segunda-feira, 26 de março de 2018

América 0 x 2 Atlético

Perder nunca é bom. Ser derrotado pelo rival, pior ainda.

Mas o grande objetivo de 2018 independe de vitórias nos clássicos.

Embora qualquer ponto conquistado seja um facilitador, o América poderá terminar o Brasileirão fora do Z4, sem ter vencido nenhum jogo contra a dupla rival.

Permanecer dois anos seguidos na primeira divisão com 20 clubes será um marco, que deve modificar a nossa história e ser o início da consolidação americana entre os grandes clubes brasileiros, neste século.

Na confronto contra o Atlético, a qualidade individual do adversário, clube consolidado na Série A, é bastante superior a do América, em busca da permanência, na primeira divisão.

Blanco, titular no América e reserva no Atlético, Rafael Moura, reserva no Atlético e titular absoluto no América, e Capixaba, sem oportunidades no Atlético e em estágio de desenvolvimento no América, são alguns exemplos da diferença qualitativa.

Os três atleticanos reservas que entraram, Blanco, Erick e Tomás Andrade, provavelmente seriam titulares no América.

Talvez só Messias e Zé Ricardo seriam titulares no Atlético. Ainda mais pelo possibilidade de venda.

Mesmo assim, os dois gols sofridos foram em falhas do time americano.

Zé Ricardo vacilou no início da jogada do primeiro gol. Será que ninguém gritou ladrão? Na sequência, Rafael Lima não teve velocidade para cortar o cruzamento rasteiro.

Apesar da falha no primeiro gol, Zé Ricardo, numa escala de prioridades, está longe de ser um dos problemas da equipe. Está mais próximo da solução. Superior aos laterais e jogadores do meio para frente. Ele e Messias foram os que mais se destacaram neste estadual.

No segundo gol, houve a repetição de um erro de posicionamento em cobrança de escanteio mal cobrado.

Outros defeitos crônicos do Mineiro foram repetidos.

Vulnerabilidade pelas laterais, baixo poder de criação, excessivo erro nos cruzamentos e ineficiência nas finalizações.

Jory fez uma grande defesa em cobrança de falta. Tem potencial para ser um dos grandes goleiros da história do América, mas sem a presença do João Ricardo, o time perdeu a bola de segurança recuada para o goleiro.

David, Norberto e Giovanni foram participativos na troca de passes, porém, com baixo poder de marcação.

O esforçado Juninho poderá ser mais produtivo se jogar na cobertura dos laterais, sem avançar. Do meio para frente é improdutivo.

Serginho manteve a irregularidade. Sumiu no primeiro tempo, apareceu no segundo.

Ruy tem mais poder de criação e finalização, mas jogou poucas vezes.

Renan Oliveira teve lampejos de produtividade.

Aylon nos clássicos foi pouco produtivo.

Luan é bastante competitivo, mas pouco produtivo.

A produtividade do Marquinhos também está baixa.

Rafael Moura, por enquanto, não justificou a contratação, nem o custo benefício. O He-Man está sem força para se importe fisicamente sobre os zagueiros, sem velocidade na arrancada e sem presença de área.

Com poucos destaques individuais, a força americana está no futebol coletivo e na padronização tática definida pelo Enderson Moreira e absorvida pela equipe. O maior defeito está na execução, devido a qualidade dos jogadores e até limite físico.

Sem Enderson Moreira, as dificuldades seriam bem maiores.

Na projeção da formação do elenco para disputar e permanecer na primeira divisão, os jogadores mais próximo do padrão Série A são:

João Ricardo.

Messias, atualmente o mais regular do time.

Rafael Lima, talvez devido a sequência de jogos, caiu de rendimento, em relação a 2017. Talvez seja interessante um revezamento com Matheus Ferraz.

Wesley, caso recupere o futebol, e Matheusinho, pelo potencial de evolução.

Existe a necessidade de contratar pelo menos mais três jogadores para o time titular.

- Um meia centralizado
- Um centroavante
- um atacante de lado

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, velocidade, força e poder de finalização.

Para compor o grupo:
- Um zagueiro
- Talvez outro lateral direito.

América:
Jory,
Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Zé Ricardo e David (Marquinhos);
Aylon (Ruy), Serginho (Gérson Magrão) e Luan;
Rafael Moura
Técnico: Enderson Moreira

Atlético:
Victor,
Patric, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos;
Adilson e Elias; Luan (Gustavo Blanco), Cazares e Otero (Tomás Andrade);
Ricardo Oliveira (Erik)
Técnico: Thiago Larghi

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Marco Antônio

sábado, 24 de março de 2018

Pré-jogo: América x Atlético

Não vai ser só pelo futebol.

A razão para cada jogador americano disputar e ganhar toda bola dividida, manter o foco na vitória durante os 90 minutos mais acréscimos, e trocar o desgate físico pela superação, na incansável busca do ponto de equilíbrio entre defender e atacar com a máxima perfeição, deve prevalecer sobre a técnica, tática e condição física do adversário.

O ponto fraco do adversário é o setor defensivo. Patric é limitado; Leo Silva, lento e mais preocupado em apitar a partida; Gabriel, tem baixa estatura e pouca força física, e Fábio Santos, com baixo poder de marcação.

Em compensação, a velocidade e intensidade ofensiva pelos lados é a vantagem competitiva do time atleticano.

Talvez seja interessante, Enderson Moreira segurar um pouco os laterais, mas os meias de beiradas jogarem em profundidade.

Apesar do alto risco da posição, Jory tem potencial para ser um dos grandes goleiros da história do América.

A primeira linha defensiva, quando estiver sem a bola, deveria ser formada pelo Norberto, Messias, Rafael Lima e Carlinhos.

Carlinhos parece ter mais intensidade que Giovanni para defender e atacar.

Caso Enderson Moreira opte pela escalação do Juninho, o volante deveria jogar mais recuado, na cobertura dos laterais e na proteção aos zagueiros.

David, Wesley e Zé Ricardo não opções com mais técnica, habilidade e qualidade no passe.

Aylon, Marquinhos e Luan precisam ser mais agudos, pelas beiradas.

Por enquanto, Aylon apareceu mais contra adversários menos qualificados.

Marquinhos e Luan são bastante competitivos. Buscam o jogo o tempo todo, mas principalmente Luan necessita errar menos passes e perder menos vezes a posse de bola.

Momento de utilizar a experiência do Ruy, no começo do jogo ou durante mais tempo, para o meia centralizado aumentar o poder de criação e finalização.

Renan Oliveira e Serginho precisam aumentar os lampejos de produtividade.

Rafael Moura precisa se desdobrar para recompensar o vacilo do primeiro jogo da semifinal.  He-Man carece usar a força para se impor fisicamente sobre os zagueiros, executar com mais precisão a função de pivô e ter mais poder de decisão.

Aylon é opção de maior movimentação.

Os comandados do Enderson Moreira deverão fazer prevalecer a força do futebol coletivo, competitivo e combativo.

Provável time e sugestões, na formação básica.

Jory;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Zé Ricardo, David (Juninho, Wesley);
Aylon (Marquinhos), Ruy (Serginho, Renan Oliveira), Luan (Marquinhos);
Rafael Moura (Aylon)

América x Atlético
domingo, 16h, Arena do Coelhão.
vamos vencer, Coelhô.
acredita, americano!

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Marco Antônio





sexta-feira, 23 de março de 2018

Atlético 1 x 0 América

Um gol invalidado e a inocência do Rafael Moura influenciaram diretamente no resultado.

Aliás, se o primeiro gol fosse confirmado, talvez o lance do gol do Rafael Lima não tivesse acontecido.

Ou até os dois gols poderiam compor uma parte ou o todo do resultado final.

Se o gol marcado pelo Aylon fosse um lance duvidoso a favor do Atlético, provavelmente seria validado. Talvez até o gol do Rafael Lima também.

Mas como resultado é diferente de desempenho, o rendimento do time americano foi bastante irregular.

Defeitos crônicos demonstrados neste Mineiro foram repetidos.

Houve vulnerabilidade nas laterais, baixo poder de criação e finalização.

Sem João Ricardo, o recurso da bola de segurança recuada para o goleiro foi pouco utilizado, o que mudou o padrão da valorização na troca de passes, no início da saída de bola e na recomposição defensiva.

A maior produtividade do time americano foi no início do segundo tempo, quando fez a proposta de jogo, teve posse de bola ofensiva, criou e aproveitou a oportunidade, no gol marcado pelo Rafael Lima e Victor fez uma defesa salvadora, numa finalização do Serginho de pé direito.

O gol sofrido foi em jogada de contra-ataque.

Nos dez minutos finais, também houve maior ofensividade americana. Luan ainda teve oportunidade para empatar, numa conclusão de cabeça.

Apesar do volume de jogo do Atlético, mas sem eficiência nas finalizações, e devido as circunstâncias da partida, com dois gols invalidados, superioridade na maior parte do segundo tempo, poder de reação depois do gol sofrido, o jogo foi bastante equilibrado, inclusive em relação as conclusões certas.

Equilíbrio entre um clube consolidado na primeira divisão e um que busca disputar e permanecer na Série A.

Na projeção para alcançar o objetivo de continuar na Série A em 2019, ainda será necessário um meia centralizado, um meia-atacante de lado e um centroavante para o time titular. Para compor o grupo, mais um zagueiro.

Jory estreou no profissional do Coelhão. Só foi exigido num chute de longa distância do Ricardo Oliveira. Tem bastante potencial.

Norberto foi participativo na defesa e no ataque, 29 passes certos, 3 errados.

Apesar da falha do Messias e Zé Ricardo, na disputa de bola com Cazares no gol sofrido, ambos foram os mais produtivos e mantiveram o desempenho elevado, em relação aos demais companheiros da equipe.

Messias acertou 9 rebatidas.

Zé Ricardo foi o americano que mais acertou passes: 38 certos e 8 errados. Perdeu duas vezes a posse de bola.

Rafael Lima, talvez sem a bola de segurança recuada para o João Ricardo, forçou lançamentos, mas poderia ter sido o autor do gol, ou de um dos gols, da provável vitória.

Giovanni pouco acrescentou no apoio e na parte defensiva foi envolvido até pelo Patric. A titularidade do Carlinhos deve ser pensada.

Embora a qualidade do David seja a precisão do passe, só acertou 25 e errou dois.

Aylon também poderia ter marcado o gol, ou de um dos gols, da provável vitória, mas novamente despareceu contra um adversário mais qualificado. Acertou 7 passes, errou 4, perdeu 3 vezes a posse de bola e acertou uma finalização.

Serginho repetiu os lampejos de produtividade. Com baixo poder de criação, acertou 22 passes, errou 4. Fez uma finalização certa, outra errada. Perdeu 7 vezes a posse de bola.

Embora criticado, Luan foi um dos mais competitivos do time, com e sem a bola. Participou da defesa e do ataque. Pressionou o juiz, bandeirinha, peitou Patric, Elias e o adversário que disputou bola com ele. Foram 21 passes certos, 12 errados, duas assistências para finalizações, três finalizações erradas, e 6 perdas de posse. Entre erros e acertos foi bastante participativo. Muito mais que Aylon, Serginho e Rafael Moura.

Rafael Moura vacilou no lance do segundo gol invalidado, teve dificuldades para se impor fisicamente sobre os adversários e ganhar as bolas disputadas.

Wesley demonstrou qualidade técnica. Acertou 12 passes e não errou nenhum.

Marquinhos em menos tempo no jogo, foi mais participativo que Aylon: 10 passes certos, 2 errados, duas assistências para finalizações, 1 cruzamento certo, 3 errados.

Ruy pouco apareceu.

Atlético:
Victor;
Patric, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos;
Adilson e Elias;
Luan (Tomás Andrade), Cazares e Erik (Otero);
Ricardo Oliveira.
Técnico: Thiago Larghi

América:
Jory;
Norberton, Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Zé Ricardo e David (Wesley);
Aylon (Marquinhos), Serginho (Ruy) e Luan;
Rafael Moura.
Técnico: Enderson Moreira

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Marco Antônio

quarta-feira, 21 de março de 2018

Pré-jogo: Atlético x América

Embora a semifinal em dois jogos seja a terceira forma diferente de disputa, durante a mesma competição, o time americano deve manter o modelo de jogo implantado desde o ano passado, na conquista da Série B.

No Mineiro, os defeitos de execução mais evidentes foram a vulnerabilidade pelas laterais, a irregularidade na criação, e a ineficiência nos cruzamentos e finalizações.

Consistência defensiva da dupla de zaga formada pelo Messias e Rafael Lima, valorização da posse de bola ofensiva e força do futebol competitivo, coletivo e combativo ainda foram as principais qualidades.

Mais sobre o mesmo:

- Independentemente de quem entra no time, do adversário e da condição de visitante ou mandante,
o time americano é bastante organizado taticamente.

- Com a bola, basicamente são três jogadores no início da transição, quatro na segunda linha e três mais avançados. Mais as variações.

- Sem a bola, na marcação mais espaçada, primeira linha defensiva com quatro jogadores, segunda com dois, terceira com três e um centroavante mais avançado.

- Na formação defensiva mais compactada, duas linhas de quatro, mais o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

Provavelmente, as principais jogadas do Atlético serão pelos lados e os possíveis pontos fracos são Patric na marcação pela lateral direita e a pouca velocidade do Leo Silva, na recomposição. 

Norberto, Giovani e Carlinhos são opções para as laterais. Carlinhos parece ser mais intenso que Giovanni para defender e atacar.  Norberto tem qualidade para valorizar a posse de bola.

Messias e Rafael Lima formarão a dupla de zagueiros.

Juninho poderá ser bem mais produtivo, na cobertura dos laterais e na proteção aos zagueiros, sem necessidade de avançar tanto.

David tem mais qualidade na troca de passes e criação das jogadas.

Zé Ricardo é bastante produtivo e participativo no desarme, na distribuição das jogadas e viradas de jogo. Precisa voltar a ser mais finalizador, igual nas categorias de base.

Wesley também tem qualidade na troca de passes.

Com a função de fazer a recomposição defensiva e a transição ofensiva. Aylon, Luan, Magrão e Marquinhos são opções de meias pelas beiradas,

Aylon carece repetir no clássico o rendimento contra adversários menos qualificados.

Luan precisa errar menos passes e perder menos vezes a posse de bola, mas é bastante competitivo.

Marquinhos caiu de produção, ainda assim, aparece para o jogo o tempo todo.

Magrão tem mais potencial pela beirada, apesar de errar muitos cruzamentos.

Renan Oliveira, Ruy e Serginho são opções de meias centralizados.

Serginho está com mais ritmo de jogo e com lampejos de produtividade. Precisa aumentar o poder de criação e finalização.

Ruy está sem ritmo, mas tem poder de finalização e decisão.

Renan Oliveira necessita chamar mais a responsabilidade na organização das jogadas, mas tem qualidade com a bola dominada. 

Rafael Moura precisa ter mais imposição física sobre os adversários e repetir a produtividade e eficiência demonstradas contra o Boa.

Provável time e sugestões na formação básica:

João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Carlinhos (Giovanni);
Zé Ricardo, Juninho (David, Wesley);
Marquinhos (Luan), Serginho (Ruy, Renan Oliveira, David), Aylon (Luan);
Rafael Moura (Aylon)

Atlético x América
quinta-feira, 20h, Arena do Coelhão
vamos vencer, Coelhô!

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Marco Antônio

domingo, 18 de março de 2018

América 1 x 0 Boa

Em jogo único eliminatório, o resultado e mais importante do que o desempenho, porque não tem chance para recuperação.

Neste confronto entre clubes de divisões diferentes, o risco maior foi do América, com melhor campanha na primeira fase do Mineiro, em preparação para disputar e permanecer na primeira divisão.

O time americano foi mais eficiente do que o adversário e conquistou a vitória.

Ainda assim, o rendimento poderia ter sido melhor, principalmente no primeiro tempo, quando houve falhas na marcação, erros de passes e finalizações.

No rebote de uma cobrança de escanteio, o setor defensivo falhou na disputa da bola pelo alto entre Norberto e Barbio.

Aylon, Giovanni, Marquinhos, Rafael Moura e Serginho foram pouco produtivos.

Na segunda etapa, prevaleceu a maior eficiência americana, no gol marcado pelo Rafael Moura, em jogada iniciada pelo Marquinhos, com grande participação do Serginho, que partiu pra cima com a bola dominada, driblou o zagueiro e fez assistência perfeita para Rafael Moura.

O setor defensivo falhou pela segunda vez em bola pelo alto. João Ricardo trombou com Rafael Lima, mas fez uma defesa salvadora no rebote.

Norberto foi bastante produtivo no apoio.

Giovanni deixou espaços na marcação e não aumentou a força ofensiva. Carlinhos é bem mais intenso na dupla função defensiva-ofensiva.

Messias e Rafael Lima mantiveram a consistência defensiva pelo chão e pelo alto.

Juninho foi mais produtivo no campo de defesa, na cobertura dos laterais e na proteção ao zagueiros. Mais avançado, no campo do adversário, deu muitos passes para trás e só só apareceu numa finalização mascada. Poderá aumentar a produtividade se jogar recuado, sem necessidade de avançar e correr tanto.

Zé Ricardo combateu, desarmou e participou da troca de passes.

Marquinhos rendeu menos do que pode render. Errou dois domínios, passes curtos e cruzamentos. Passou a bola para Serginho começar a jogada do gol e finalizou uma vez com perigo.

Serginho teve baixo poder criativo no primeiro tempo. No segundo tempo, fez a a jogada e assistência para o gol do Rafael Moura. Precisa ter mais poder de criação e finalização.

Aylon errou passes e pouco finalizou. Acertou dois cruzamentos para Rafael Moura.

Rafael Moura teve quatro oportunidades para marcar, aproveitou uma e foi o artilheiro decisivo.

Luan aumentou a competitividade e agressividade.

Aderlan apareceu mais na defesa do que no ataque. Deveria ter avançado mais.

América:
João Ricardo;
Norberto (Aderlan), Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Juninho, Zé Ricardo;
Marquinhos (Luan), Serginho, Aylon (Magrão);
Rafael Moura

Boa
Fabrício;
Helder Ribeiro (Nona), Renato Justi, Igor (Joazi), Elivélton Foguinho;
França, Amaral, John Cley e Alyson;
Machado e Willian Barbio (Érik)
Técnico: Sidney Moraes

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Marco Antônio









quarta-feira, 14 de março de 2018

Pré-jogo: América x Boa

Ao contrário do Brasileirão, um campeonato de resistência e regularidade, em que quanto mais vezes o time jogar bem, maiores serão as possibilidades de fazer boa campanha, o mata-mata, ainda mais em jogo único, é outra forma de disputa, completamente diferente.

O resultado prevalece sobre o desempenho. Só a vitória interessa, sem chances de recuperação. A eficiência será premiada.

Apesar de o regulamento ter sido feito para prejudicar os clubes mais regulares e tentar beneficiar os que menos pontuaram, os comandados do Enderson Moreira precisam fazer prevalecer a força do futebol coletivo americano e até contar com a presença do acaso eliminar o adversário.

A repetição poderá ser a vantagem competitiva americana para buscar maior produtividade.

O padrão de jogo definido pelo Enderson deverá ser mantido, independentemente de quem entra no time, do adversário e da condição de visitante ou mandante.

Com a bola, basicamente são três jogadores no início da transição, quatro na segunda linha e três mais avançados. Mais as variações.

Sem a bola, na marcação mais espaçada, primeira linha defensiva com quatro jogadores, segunda com dois, terceira com três e um centroavante mais avançado.

Na formação defensiva mais compactada, duas linhas de quatro, mais o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

O time americano deverá buscar fazer a proposta de jogo, com posse de bola ofensiva. A troca de passes até funciona, mas falta mais poder criativo e jogadas de velocidade em profundidade dos laterais, meias e centroavante.

Enderson e comissão técnica deveriam optar pelos atletas mais bem condicionados fisicamente.

Giovanni e Rafael Moura, ausentes dos últimos jogos, devido a contusões e/ou lesões seriam opções de substituição, embora Rafael Moura talvez tenha mais chances de começar o jogo, porque Aylon disputaria posição com Luan e Carlinhos demonstrou mais intensidade para defender e atacar do que Giovanni.

Norberto, Messias, Rafael Lima e Carlinhos formariam a primeira linha defensiva, na recomposição.

No meio-de campo, Zé Ricardo e David, por merecimento, deveriam compor a dupla de volantes.

Messias, Zé Ricardo e Rafael Lima ou Norberto, Messias e Rafael Lima seriam o trio defensivo na saída de bola.

Na função de articulador central, Renan Oliveira e Serginho alternaram lampejos de produtividade.

A vantagem competitiva do Serginho é que jogou as últimas partidas, enquanto Renan Oliveira estava no DM.

Ainda assim, uma alternativa interessante de mudança, é adiantar David, que tem qualidade na distribuição das jogadas, e escalar o esforçado Juninho, mas recuado, com a função de combater, sem avançar tanto.

As opções de meia-atacante pelas beiradas são Aylon, Luan e Marquinhos.

Aylon se destacou pelos gols marcados e assistências, mas também precisa manter a regularidade nos dois tempos.

Luan rendeu menos do que pode render, mas é bastante competitivo na recomposição. Carece errar menos passes, acertar mais cruzamentos e finalizações.

Marquinhos busca o jogo o tempo inteiro. Precisa ser mais agudo.

Rafael Moura teve pouco poder de decisão, até dificuldades para dominar e devolver a bola. Necessita fazer o pivô mais vezes, aumentar o número de finalizações e gols feitos.

Sugestões de escalação na formação básica:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Zé Ricardo, David;
Marquinhos, Serginho (Juninho), Aylon (Luan);
Rafael Moura (Aylon)

América x Boa
sábado, 19h, Arena do Coelhão
vamos vencer, Coelhô!

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Marco Antônio







segunda-feira, 12 de março de 2018

Villa Nova 1 x 1 América

Se nos jogos anteriores, faltou mais poder de criação, finalização e decisão, com os desfalques contra o Villa Nova, este defeito crônico aumentou.

Até o posicionamento do Zé Ricardo, os escalados mantiveram a consistência defensiva, trocaram passes e valorizaram a posse de bola.

Norberto e Carlinhos defenderam e atacaram.

Apesar de Norberto ter falhado no gol de empate do Villa Nova, o lateral direito foi bastante participativo na parte ofensiva. Marcou o primeiro gol e fez a finalização, que gerou o escanteio cobrado pelo Wesley na mão do goleiro. Na reposição, Norberto falhou na disputa de bola.

Matheus Ferraz demonstrou potencial para disputar a titularidade e ser importante peça de substituição, talvez até na função de volante.

Zé Ricardo, o melhor jogador americano na primeira fase, repetiu a produtividade. Defendeu, participou da troca de passes e fez lançamentos em profundidade, inclusive no gol marcado pelo Norberto.

Do Zé para a frente, os problemas permaneceram.

Matheus Sales ainda não justificou a contratação. Está perdido em campo. Não sabe se defende ou ataca.

Wesley pareceu fora de forma, mas em menos de 15 minutos, foi mais participativo que o Matheus Sales.

Magrão buscou o jogo, mas continuou a errar passes e cruzamentos. Poderá ser mais útil se for utilizado pela beirada.

Serginho tem o álibi de ter jogado mais adiantado, mas também oscilou quando foi escalado na função de meia-centralizado, nas outras partidas. Finalizou uma vez, de pé direito, com perigo.

Capixaba manteve a improdutividade. Não justificou a contratação nem para compor o grupo.

Matheus Santos foi reserva na Copa São Paulo 2017, e entrou bem em alguns jogos. Depois foi emprestado ao Guarani, para disputar o Módulo II. Após o empréstimo, teve contusão e jogo poucas vezes pelo sub-20, mas quando jogou foi pelo lado esquerdo. Na primeira partida pelo profissional, foi escalado equivocadamente no lado direito.

Pela direita, era preferível escalar o Aderlan ou Felipinho ou Renato Bruno.

Aliás, Enderson Moreira e comissão técnica deveriam ter utilizado outros jogadores, nesta primeira fase.

O mais injustiçado foi Christian. Merecia ter mais oportunidades e pelo menos uma vez ser escalado ao lado do Zé Ricardo. Nas poucas vezes que jogou de volante em 2017, manteve a regularidade. Saiu por contusão e parou de ter oportunidades.

Renato Bruno também deveria ter sido utilizado pelo menos uma vez.

Destaque para o lateral direito Ronaldo entre os relacionados, embora tenha atrasado o desenvolvimento sob o comando do Fred Pacheco, no ano passado. Não só ele, mas todos do sub-20, praticamente perderam um ano de desenvolvimento.

Na projeção da formação da equipe para disputar e permanecer na primeira divisão, falta o meia-centralizado, um atacante de lado e um centroavante.

Villa Nova:
Renan Rinaldi;
Marcelo Tchê, Gustavo Eugênio, Otávio e Maninho;
Elias Ceará, Paulo Vitor (Higor Felippe), Diogo Marzagão;
Iury (Leozinho), Daniel Morais e Pinguim (Filipinho)
Técnico: Ito Roque

América:
João Ricardo;
Norberto, Matheus Ferraz, Rafael Lima e Carlinhos;
Zé Ricardo, Matheus Sales (Juninho), Magrão;
Matheus Santos (Marquinhos), Serginho, Capixaba (Wesley);
Técnico: Enderson Moreira

Gols: Norberto e Filipinho

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Marco Antônio

sexta-feira, 9 de março de 2018

Pré-jogo Villa Nova x América

Embora o jogo seja decisivo para o Villa Nova, que busca a permanência no Módulo 1 do Mineiro, ainda assim, Enderson Moreira e comissão técnica deveriam preservar alguns jogadores com maior sequência de jogos e dar oportunidades para os que foram pouco aproveitados ou nem jogaram este ano.

Norberto, talvez Rafael Lima e Juninho, David e Marquinhos deveriam ser poupados.

Rafael Lima dependeria da condição física do Lima, o que comprova a necessidade de mais um zagueiro para compor o grupo no Brasileirão. 

David é mais qualificado na troca de passes, mas o gramado do Castor Cifuentes é um dificultador para valorizar a posse de bola. Com 35 anos, não tem necessidade de jogar quarta e domingo.

Seria uma grande oportunidade para Jori, caso a partida fosse na Arena do Coelhão, sem ser decisão para o adversário.

Em Nova Lima, deve ser preferível a experiência do João Ricardo, na saída de bola.

Aderlan, Lima ou Rafael Lima, Matheus Ferraz e Carlinhos deverão compor a primeira linha defensiva.

Os laterais Aderlan e Carlinhos deve ser mais intensos nas ultrapassagens. Aderlan parece ter mais potencial ofensivo. 

Christian, Juninho e Matheus Sales são opções para a dupla de volantes. Boa oportunidade para o esforçado Juninho jogar sem avançar tanto.

A linha dos três meias poderá ser formada pelo Renato Bruno, Serginho e Magrão.

Renato Bruno tem mais qualidade na marcação, resistência física para defender e atacar e talvez forma uma dobradinha interessante com Aderlan.

Magrão pelos lados poderá ser mais produtivo, porém precisa aumentar o índice de acertos nos cruzamentos e escanteios. 

Talvez o gramado também seja uma condição adversa para Serginho, mas ele poderá fazer lançamentos e finalizações de longa distância.

Na frente, Rafael Moura, que carece ter mais presença de área, poder de decisão, imposição física sobre os adversários, e capacidade para dominar, segurar e repassar a bola.

Renan Oliveira poderia ser testado na função de falso 9.

Capixaba, Michel e Matheus Santos são alternativas de reposição.

Ronaldo, na lateral direita, Felipinho, meia-atacante de lado, Leo Lucas, meia-centralizado, e Lucas Luan, meia-esquerda, poderiam ser aproveitados se o trabalho do Fred Pacheco no sub-20 não tivesse sido tão ineficiente. Sem contar Victor Emiliano, que infelizmente fraturou a perna, na Copa São Paulo e Maktom, dentro da normalidade da oscilação.

O padrão de jogo definido pelo Enderson Moreira deve ser mantido, independentemente de quem entra no time, do adversário e da condição de visitante ou mandante.

Com a bola, basicamente são três jogadores no início da transição, quatro na segunda linha e três mais avançados. Mais as variações.

Sem a bola, na marcação mais avançada, primeira linha defensiva com quatro jogadores, segunda com dois, terceira com três e um centroavante mais avançado. Mais compactada, duas linhas de quatro, mais o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

Provável time de sugestões na distribuição básica do 4-2-3-1
João Ricardo;
Aderlan, Lima ou Rafael Lima, Matheus Ferraz, Carlinhos;
Christian, Juninho (Matheus Sales);
Renato Bruno, Serginho, Magrão;
Rafael Moura (Renan Oliveira)

Villa Nova x América
domingo, 17h, Nova Lima
vamos vencer, Coelhô!

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Marco Antônio



quinta-feira, 8 de março de 2018

América 2 x 0 Caldense

Em time que está vencendo, também se mexe para buscar a melhoria contínua.

Na vitória sobre o Democrata por 2 x 1, David não jogou e Aylon começou na reserva. Ambos foram destaques contra a Caldense.

David combateu, desarmou, qualificou a troca de passes e participou das jogadas dos dois gols marcados pelo Aylon, que, ao contrário do Rafael Moura, demonstrou presença de área, dinamismo e poder de decisão, na função de centroavante.

Apesar de a padronização tática do modelo de jogo ter sido repetida, a consistência defensiva ficou um pouco vulnerável no primeiro tempo, quando João Ricardo foi obrigado a fazer uma defesa salvadora, em jogada de contra-ataque.

No segundo tempo, a recomposição defensiva foi mais rápida e organizada.

O esforçado Juninho continuou correndo e avançando mais do que o necessário. Talvez seja mais produtivo se avançar menos, sem passar da linha do meio-campo, porque é limitado nos lançamentos, assistências e finalizações.

Norberto quase marcou gol contra num desarme, mas fez uma finalização perigosa e foi participativo no ataque. Precisa Ter resistência física para defender e atacar.

Messias e Rafael Lima ficaram desprotegidos em alguns lances de contra-ataque, principalmente com as subidas do Juninho, mas mantiveram a solidez da zaga pelo alto e pelo chão.

Carlinhos fez o cruzamento para o primeiro gol. Tem mais intensidade para exercer a dupla função defensiva-ofensiva pelo lado do que Giovanni.

Serginho fez uma assistência para Marquinhos finalizar, mas foi pouco participativo na troca de passes e sem poder de finalização. Alternou bons e maus jogos. Ainda está abaixo dos lampejos do Renan Oliveira.

Marquinhos jogou muito longe da área no primeiro tempo. No segundo tempo fez um lançamento para Norberto, e foi o americano que mais finalizou. Merecia ter marcado um gol porque busca o jogo o tempo todo.

Luan errou passes, mas começou a voltar a ser competitivo na recomposição e transição.

Capixaba nada acrescentou. Por enquanto, não mostrou capacidade para compor o grupo no Brasileirão.

Magrão deveria ter permanecido na extrema esquerda, com a entrada do Christian no lugar do Serginho e o deslocamento do David para a posição de meia-centralizado.

Os comandados pelo Enderson Moreira buscaram fazer a proposta do jogo, com posse de bola ofensiva, poder de criação, mas o posicionamento do Juninho na marcação, o poder de criação do Serginho e a eficiência nas finalizações precisam ser melhoradas.

América
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Carlinhos;
Juninho e David;
Marquinhos (Aderlan), Serginho (Capixaba) e Luan (Magrão);
Aylon
Técnico: Enderson Moreira

Caldense
Omar;
Jefferson Feijão, Marcelo, Robinho e Jhonatan;
Jean Henrique, Arílson (Fernandinho), Charles e Marquinhos (Alexandre Lazarini);
Maxsuell e Michel (Anderson Rosa)
Técnico: Roberto Fonseca

Gols: Aylon (2)

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Marco Antônio

terça-feira, 6 de março de 2018

Pré-jogo: América x Caldense

Faltam dois jogos na primeira fase para Enderson Moreira e a comissão técnica tentarem experimentar outras escalações.

Se mudanças programadas não forem realizadas durante o estadual, provavelmente serão substituições forçadas no Brasileirão.

Em time que está vencendo também se mexe. Vale lembrar que na conquista da Série B, as escalações iniciais foram diferentes nas vitórias consecutivas.

Glauco completou o sexto jogo no profissional. Sofreu dois gols contra o Atlético e outro, em que fez grande intervenção e a bola não entrou. Contra o Democrata, o gol sofrido foi de pênalti. Sem falhar nos gols sofridos, ainda fez defesas salvadoras. Precisa evoluir a saída do gol em bolas aéreas.

Messias e Rafael Lima mantiveram a consistência defensiva, mas Lima e principalmente Matheus Ferraz precisam jogar mais vezes.

Talvez seja interessante escalar Matheus Ferraz para verificar o comportamento de uma dupla de zaga com mais de 30 anos. Por isto, a necessidade de contratar um zagueiro qualificado e mais jovem.

Aderlan demonstrou mais potencial ofensivo que defensivo. Se for escalado, precisa fazer mais ultrapassagens e buscar a linha de fundo.

Norberto tem mais qualidade na troca de passes, mas avança pouco.

Carlinhos no lugar do Giovanni será uma alteração forçada. Carlinhos pareceu ter mais intensidade e resistência física para defender e atacar.

A dupla de volantes titulares na Série A deve ser Zé Ricardo e provavelmente Wesley.

Christian e David poderiam ser mais experimentados. Seria a mesclagem da juventude com a experiência. Christian é mais marcador e David tem mais qualidade na distribuição das jogadas.

Matheus Sales também precisa ser recuperado.

Juninho e Magrão são remanescentes com maior número de jogos. Juninho corre muito, mas desarma pouco. Magrão poderá render mais pela beirada.

Atualmente, Marquinhos e Aylon são titulares.

Serginho teve poder de finalização e decisão contra o Democrata, mas Renan Oliveira foi mais qualificado na troca de passes, nas partidas que jogou.

Rafael Moura carece ter mais presença de área, poder de decisão, imposição física sobre os adversários, e capacidade para dominar, segurar e repassar a bola.

Luan, este ano, rendeu menos do que pode render.

Poderá seja interessante a utilização do Luan ou Aylon, na função de centroavante ou até Renan Oliveira, de falso 9.

Capixaba pouco demonstrou. Está mais para entrar na lista de dispensa.

Renato Bruno, que treinou na função de meia-atacante, não teve oportunidades. Em vez de só treinar, é preferível ser emprestado.

O padrão de jogo definido pelo Enderson Moreira deve ser mantido, independentemente de quem entra no time, do adversário e da condição de visitante ou mandante.

Com a bola, basicamente são três jogadores no início da transição, quatro na segunda linha e três mais avançados. Mais as variações.

Sem a bola, na marcação mais avançada, primeira linha defensiva com quatro jogadores, segunda com dois, terceira com três e um centroavante mais avançado. Mais compactada, duas linhas de quatro, mais o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

Provável time e sugestões.

João Ricardo;
Aderlan, Messias ou Rafael Lima, Matheus Ferraz, Carlinhos;
Christian, David;
Marquinhos, Serginho, Aylon;
Rafael Moura ou Luan ou Aylon ou Renan Oliveira

América x Caldense
quarta-feira, 19h30, Arena do Coelhão
vamos pra cima deles, Coelhô!

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Marco Antônio


segunda-feira, 5 de março de 2018

América 2 x 1 Democrata

O time experimental, escalado pelo Enderson Moreira, rendeu menos do que deveria ter rendido, mas ainda assim, a diferença técnica entre uma equipe, em preparação para disputar e permanecer na Série A, e a outra, na luta contra o rebaixamento no Mineiro, ficou bem evidenciada. 

Apesar de ter produzido menos que o desejado, o Coelhão venceu, criou e desperdiçou oportunidades para ampliar o placar e novamente foi prejudicado pelos erros da arbitragem, que deixou de marcar um pênalti em cima do Rafael Moura e assinalou impedimentos equivocados do ataque americano. 

Além dos dois gols marcados pelo Serginho e Aylon, houve duas chances desperdiçadas pelo Serginho, uma pelo Rafael Moura e outra do Luan, no rebote da finalização do Serginho.

Os lances mais perigosos do adversário foram num erro de marcação do Rafael Lima, que não acompanhou o atacante, e no segundo tempo, quando Glauco errou o tempo da bola.

A falha do início da transição começou na formação do trio defensivo na saída de bola, pelo
Aderlan, Messias e Rafael Lima. 

Aderlan parece ter mais potencial ofensivo do que defensivo, ao contrário do Norberto, que tem mais qualidade na troca de passes. 

Sem a presença do Zé Ricardo, o poder de marcação, a consistência defensiva e a qualidade do passe diminuíram. Zé Ricardo desarma, distribuiu as jogadas e faz lançamentos rasteiros em profundidade. 

Messias e Rafael Lima ficaram mais expostos. 

Juninho e Magrão foram participativos, mas com erros nos passes e poucos desarmes.

Um dos volantes deveria ter participado da saída de bola a fim de liberar as ultrapassagens do Aderlan e Giovanni. 

Aliás, Giovanni foi bastante discreto no apoio. Quando avançou, acertou o cruzamento para Magrão, na jogada do primeiro gol. 

Carlinhos parece ter mais intensidade para defender e atacar. 

Magrão poderá ser mais produtivo pela beirada porque tem pouca pegada para jogar de volante. 

Serginho foi pouco criativo, com erros nos passes de pé direito, mas teve poder de decisão e finalização. 

Marquinhos foi o que mais procurou o jogo e orientou os companheiros da equipe.

Capixaba pouco acrescentou. 

Rafael Moura permaneceu abaixo do esperado, com dificuldades para dominar e devolver a bola, quando está marcado, mas apareceu no lance do pênalti, na assistência para o gol do Aylon e na grande oportunidade desperdiçada do jogo, contra o lanterna da competição. Vale lembrar que é considerado a melhor contratação de 2018 e tem um dos salários mais elevados. Por enquanto, o custo está bem maior que o benefício. Provavelmente teria perdido a  titularidade, caso Bill tivesse permanecido na equipe. 

Aylon se destacou pelo gol marcado e Luan também desperdiçou chance de fazer gol. 

Enderson Moreira manteve o modelo de jogo, mas poderia ter dado mais oportunidades para Christian e David, que jogaram menos vezes que Juninho e Magrão, ou tentar recuperar o Matheus Sales ou testar o Matheus Ferraz, na posição de volante. 

Na projeção da formação da equipe para permanecer na primeira divisão, falta um meia centralizado, um atacante de lado e um centroavante. 

América
Glauco; 
Aderlan, Messias, Rafael Lima e Giovanni (Carlinhos); 
Juninho e Magrão; 
Marquinhos, Serginho e Capixaba (Aylon); 
Rafael Moura (Luan)
Técnico: Enderson Moreira

Democrata-GV
Tiago Rocha; 
Alan Silva, Carlão, Jefão e Wallace; 
Kayo Dias, Wallisson (Marcelo Rosa), Fernando e Marcinho Gomes (Guilherme);
Alex e Romarinho (Marcinho)
Técnico: Éder Bastos

Gols: Serginho e Aylon (América);Fernando (Democrata-GV)

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Marco Antônio