quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Pré-jogo: América x Democrata

Mudar para experimentar, a fim de intensificar e qualificar, deve ser a meta de desempenho contra o Democrata.

Apesar de o baixo poder de criação e finalização ter sido defeito crônico contra o Boa, Cruzeiro, Atlético e Tombense, também faltou intensidade nas laterais.

Aderlan teve boa participação, quando avançou na posição de lateral contra o Boa e na função de meia-atacante contra o Uberlândia.

Carlinhos abandonou a marcação contra o Atlético, mas precisa ter mais chances de começar os jogos.

Ambos poderiam ser escalados no próximo jogo, mas com liberdade para fazer ultrapassagens pelos lados, triangulações e infiltrações pela diagonal.

Numa das variações da saída de bola com três jogadores, Messias, Zé Ricardo ou Wesley, e Rafael Lima, os laterais seriam transformados em alas.

Wesley ou Zé Ricardo formaria a segunda linha de quatro, com Aderlan, Renan Oliveira ou Serginho, e Carlinhos.

Christian e Renato Bruno deveriam ter jogado mais vezes. Renato Bruno nem entrou durante os jogos.

Renan Oliveira parece mais bem preparado que Serginho para participar da distribuição das jogadas e finalizar.

David é alternativa de volante e armador para valorizar a posse de bola.

Ainda assim, para o time americano disputar e permanecer na primeira divisão, existe a necessidade de um articulador mais qualificado para chamar a responsabilidade da construção das jogadas, ter poder de finalização e decisão.

Mais avançados no fim da transição ofensiva: Marquinhos, Rafael Moura ou Aylon, Aylon ou Luan.

Marquinhos teve boa movimentação contra o Tombense.

Aylon jogou bem nos primeiros jogos, é o artilheiro do time, mas caiu de produtividade.

Luan rendeu menos do que pode render. Até a competitividade está mais baixa do que 2017.

Rafael Moura carece dar mais trabalho para os zagueiros adversários, fazer o pivô com mais perfeição e abrir espaços para as infiltrações dos meias, volantes e laterais.

Aylon poderia ser experimentado na função de centroavante.

Magrão poderá ser mais produtivo pela beirada.

Mesmo com a possível recuperação do João Ricardo, Glauco, em processo de evolução e autor de defesas salvadoras contra o Atlético e Tombense, deveria ser mantido para jogar a sexta partida pelo profissional.

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Acréscimo dia 1/3:
Sem Zé Ricardo e Wesley, existem varias combinações para formar a dupla de volantes com as opções do Christian, David, Juninho, Matheus Sales, Magrão e até Matheus Ferraz, que aumentaria a altura na bola aérea defensiva. 
Talvez seja interessante mesclar a juventude do Christian e a experiência do David. 
Matheus Sales também precisa ser recuperado. 
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Prováveis escalações e formações dinâmicas.

Glauco;
Na transição, 3-4-3, com variações:
Messias, Zé, Rafael Lima;
Aderlan, Wesley, Renan Oliveira, Carlinhos,
Marquinhos, Rafael Moura, Aylon

No início da recomposição:
Aderlan, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Zé Ricardo, Wesley;
Marquinhos, Renan Oliveira, Aylon;
Rafael Moura

Na recomposição mais compactada:
Aderlan, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Marquinhos, Zé Ricardo, Wesley, Aylon;
Renan Oliveira, Rafael Moura

E outras variações com a mesma formação.

América x Democrata
domingo, 17h, Arena do Coelhão
vamos vencer e convencer, Coelhô!

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Marco Antônio

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Tombense 0 x 0 América

O confronto foi nivelado pela baixa qualidade técnica, com muitos erros nas trocas de passes, sem poder de criação, finalização e decisão.

A defesa americana ficou vulnerável pelo lado do Norberto, com baixa intensidade para fazer ultrapassagens e envolvido nas jogadas ofensivas do adversário.

Giovanni foi improdutivo no apoio.

Aderlan e Carlinhos parecem ser mais intensos na dupla função defensiva-ofensiva. Precisam ter mais oportunidades, nesta primeira fase.

Messias e Rafael Lima erraram passes, que não costumam errar, mas mantiveram a consistência na zaga.

Zé Ricardo também errou passes, que não costuma errar, mas foi bastante participativo.

Magrão apareceu mais na bola aérea defensiva. Poderá render mais pela beirada.

Na função de meia centralizado, deve ser preferível testar o David, na distribuição das jogadas.

Aliás, David, em vez do Juninho, deveria ter entrado no segundo tempo, porque tem mais qualidade no passe.

O esforçado Juninho correu muito, mas quase não pegou na bola.

O rendimento e a participação do Aylon despencaram. Foi menos produtivo que nos primeiros jogos do Mineiro e menos participativo que Luan.

Serginho rendeu menos que os lampejos do Renan Oliveira.

A bola chegou poucas vezes no Rafael Moura, mas quando chegou, o centroavante teve dificuldade para dominar e executar a função de pivô. Ainda está menos participativo e produtivo que Bill, que incomodava mais os zagueiros adversários.

Capixaba nada acrescentou. Demonstrou que é uma contratação para ser repensada.

Destaque para as duas defesas salvadoras do Glauco e a movimentação do Marquinhos.

Apesar do risco de fazer mudanças no time e perder o entrosamento, Enderson Moreira deveria ter começado o jogo com mais modificações. O time americano jogou tão mal que pareceu totalmente desentrosado, sem a força do futebol coletivo, competitivo e combativo.

Na última projeção da formação de uma equipe competitiva para disputar e permanecer na primeira divisão feita no pós-jogo contra o Atlético:

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Apesar da derrota e da necessidade de reforços qualificados, principalmente um meia centralizado e um ou dois de beirada, um centroavante e até outro volante para formar dupla com Zé Ricardo, ainda assim, a formação da equipe, a fim de disputar e permanecer na Série A, dentro das limitações financeiras do clube, está com mais pontos positivos do que negativos.
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O volante que faltava para formar dupla com Zé Ricardo, teoricamente deve ser o Wesley.

Ainda falta um meia qualificado pelo centro, um ou dois de beirada, e outro centroavante.

No Brasileirão, o América precisa chegar na frente de quatro concorrentes.

Tombense:
Darley;
David, Anderson, Wellington Carvalho e Bruninho;
PH, Felipe Baiano e Caio César (Natan);
Cássio Ortega, Everton (Flávio) e Daniel Amorim
Técnico: Ramon Menezes

América:
Glauco;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Zé Ricardo, Magrão;
Marquinhos, Serginho (Juninho), Aylon (Capixaba);
Rafael Moura (Luan)
Técnico: Enderson Moreira

Cartões amarelos: David (Tombense); Luan (América)

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Marco Antônio


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Pré-jogo Tombense x América

Enfrentar o Tombense fora de casa, será mais uma oportunidade para Enderson Moreira experimentar uma escalação diferente, mas preservar o sistema de jogo utilizado na conquista da Série B de 2017 e nas rodadas iniciais do Mineiro de 2018.

Aliás, essa padronização tática poderá ser uma das vantagens competitivas para o time americano, com reforços pontuais e de reposição, disputar e permanecer na Série A.

Nos clássicos contra Atlético e Cruzeiro, a limitação mais evidente foi na linha dos três meias.

Aylon, Renan Oliveira e Luan contra o Cruzeiro, Aylon, Serginho e Luan, contra o Atlético, foram bastante improdutivos.

Luan, até nos jogos contra times do interior, rendeu menos do que pode render.

A partida com maior intensidade foi contra o Uberlândia, com Aderlan, Serginho e Aylon.

Contra Tombense, Glauco, em processo de evolução com a sequência de jogos, fará a quinta partida pelo profissional.

Jory também precisa jogar nesta primeira fase.

Aderlan e Carlinhos poderiam ser experimentados nas laterais a fim de aumentar as ultrapassagens, triangulações pelos lados e cruzamentos precisos. Norberto está muito tímido no apoio e Giovanni vulnerável na marcação.

Messias e Rafael Lima permaneceriam para manter a consistência defensiva.

Matheus Ferraz também precisa jogar, até na função de volante.

Ainda falta definir um volante qualificado para formar dupla com Zé Ricardo.

Talvez seja interessante testar dois volantes sem a presença do Zé Ricardo.

O esforçado Juninho carece aumentar o número de desarmes e ser mais produtivo na troca de passes.

Matheus Sales desarmou pouco e foi improdutivo na parte ofensiva.

David e Magrão foram os mais participativos na troca de passes. Magrão é opção para a função de meia-esquerda.

Christian merece uma chance para começar jogando.

Na linha dos três meias, Serginho deve entrar no lugar do Renan Oliveira, machucado.

Serginho apareceu nos três gols marcados contra o Uberlândia, mas desapareceu no clássico contra Atlético. Precisa ter poder de criação e preferencialmente finalização e decisão.

Renan Oliveira manteve os lampejos de produtividade.

David é alternativa para distribuição de jogadas.

Marquinho e Aylon deverão revezar os lados.

Na frente, Rafael Moura, com aproximação dos laterais, volantes e meias.

Provável time e mudanças:

Glauco;
Aderlan, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Zé Ricardo, David (Christian, Juninho, Magrão, Matheus Sales, Matheus Ferraz);
Marquinhos, Serginho (David), Aylon (Luan);
Rafael Moura (Aylon)

Tombense x América
sexta-feira, 20h30, Tombos
vamos pra cima deles, Coelhô!

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Marco Antônio

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

América 0 x 3 Atlético

Faltou transformar volume de jogo em poder de finalização, mas a diferença de critério, nos dois erros da arbitragem, influenciou diretamente no resultado do jogo.

O adversário, jogou recuado, com duas linhas compactadas de quatro jogadores, as vezes até os dez recuados, explorou lances de bola parada e a velocidade nos contra-ataques.

A limitação na qualidade individual da equipe americana, principalmente dos três meias-atacantes, ficou novamente evidenciada contra um participante da Série A.

O time americano buscou fazer a proposta de jogo, teve posse de bola ofensiva, mas baixo poder de criação, conclusão e decisão.

Aylon repetiu a improdutividade nos clássicos.

Serginho foi pouco participativo. Acertou só sete passes e errou dois. 

Luan manteve a baixa produtividade deste ano. Oito passes certos e três errados.

Serginho e Luan foram substituídos no intervalo.

Marquinhos estreou, foi autor do gol invalidado, mas depois sumiu.

Carlinhos no lugar do Luan, com o avanço do Giovanni, abriu espaços no lado esquerdo defensivo e não aumentou a força ofensiva.

Talvez a entrada do Aderlan, com deslocamento do Aylon para a esquerda, ou entrada do Magrão tivesse sido mais produtiva.

Durante o segundo tempo, Renan Oliveira entrou no lugar do Aylon, mas nada acrescentou.

As três substituições foram justamente na linha dos três meias, mas nem a do primeiro tempo, Aylon, Serginho e Luan, nem a do segundo tempo, Marquinhos, Aylon e Giovanni, foram produtivas.

No setor defensivo, houve falha de marcação no gol irregular do Atlético, quando os adversários trocaram passes pelo alto.

Norberto e Giovanni foram mais defensivos que ofensivos. Norberto errou a saída de bola, no segundo gol. Carlinhos abandonou a marcação no lado esquerdo.

Rafael Lima errou lances que não costuma errar.

Juninho foi mais voluntarioso que produtivo na marcação e troca de passes.

Embora Rafael Moura seja dependente das assistências e cruzamentos recebidos, precisa ser mais participativo e incomodar mais os zagueiros na disputa de bola.

Glauco fez três defesas salvadoras no primeiro tempo, inclusive a do gol validado sem a bola ter entrado.

Messias foi o zagueiro mais eficiente.

Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo, mais uma vez foi o destaque americano. Acertou 57 passes e errou 4.

Apesar da derrota e da necessidade de reforços qualificados, principalmente um meia centralizado e um ou dois de beirada, um centroavante e até outro volante para formar dupla com Zé Ricardo, ainda assim, a formação da equipe, a fim de disputar e permanecer na Série A, dentro das limitações financeiras do clube, está com mais pontos positivos do que negativos.

América:
Glauco;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Zé Ricardo e Juninho;
Aylon (Renan Oliveira), Serginho (Marquinhos) e Luan (Carlinhos);
Rafael Moura
Técnico: Enderson Moreira

Atlético:
Victor;
Patric; Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos;
Adilson e Elias;
Róger Guedes, Otero (Tomás Andrade) e Erik (Cazares);
Ricardo Oliveira
Técnico: Thiago Larghi

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Marco Antônio

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Pré-jogo: América x Atlético

Foi escrito no pré-jogo contra o Cruzeiro.

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No campeonato Mineiro, fazer prevalecer a superioridade orçamentária, transformada em qualidade técnica, deve ser a meta americana de desempenho, para enfrentar equipes de outras divisões.

Nos clássicos contra Atlético e Cruzeiro, a diferença de orçamento é invertida, além de aumentada.
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Contra o Cruzeiro, o time americano jogou mal, principalmente no primeiro tempo foi completamente dominado pelo adversário. No segundo tempo, quando tentou trabalhar a saída de bola e ser mais ofensivo, sofreu o gol em jogada de contra-ataque, pelo lado esquerdo defensivo.

Faltou competitividade, intensidade e principalmente agressividade.

João Ricardo, Messias, Rafael Lima, Zé Ricardo e David, no segundo tempo, foram os que se destacaram.

Na vitória sobre o Uberlândia, embora contra um adversário menos qualificado, a principal virtude foi a intensidade na movimentação para defender e atacar.

Contra o Atlético, apesar da qualidade individual da equipe atleticana, o time americano está mais bem organizado taticamente.

Os comandados do Enderson Moreira deverão manter a consistência defensiva, sem vulnerabilidade pelos lados, buscar a troca de passes, no início da transição, e principalmente ter posse de bola ofensiva. Eficiência e a presença do acaso também poderão ser facilitadores.

Fazer prevalecer a força do futebol coletivo, competitivo e combativo deve ser a meta de desempenho americano.

Talvez a dúvida técnica seja em relação ao volante e meia centralizado.

David tem qualidade no passe, mas Magrão é mais combativo e poderá auxiliar Giovanni na marcação, pelo lado esquerdo.

Serginho é mais intenso que Renan Oliveira, mas é praticamente estreante nos clássicos.

Renan Oliveira tem qualidade, mas é bastante irregular, com lampejos de produtividade.

Em caso de necessidade de mudança, quem tem mais poder de reação? Serginho ou Renan?

A escalação do Glauco continua sendo de risco, mais pela posição de goleiro do que pelo potencial do jogador.

Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni deverão formar a primeira linha defensiva, porém Carlinhos precisa ter mais oportunidades.

Provavelmente, Norberto, Messias e Rafael Lima ou Messias, Zé Ricardo e Rafael Lima formarão o trio na saída de bola.

A distribuição tática no início da transição ofensiva, basicamente começa com três jogadores na primeira linha, quatro na segunda e três mais avançados. Ainda os deslocamentos constantes.

Na recomposição defensiva, são duas linhas compactadas, variando entre 4 a 5 jogadores, em cada uma delas, e Rafael Moura, um pouco mais avançado.

É bastante complicado tentar numerar só uma distribuição tática para defender e atacar. Existem variações durante a partida.

Zé Ricardo, que no profissional disputa o primeiro Mineiro na condição de titular, é um dos destaques do Coelhão. Mesmo assim, dentro do processo de melhoria contínua, carece voltar a ser finalizador e marcador de gols, igual era nas categorias de base. Voltante com características de meia.

David ou Magrão deverá completar a dupla de volantes.

Matheus Sales está em processo de adaptação e Juninho de retorno do Departamento Médico.

Aderlan e Aylon deverão ser os meias atacantes pelos lados, com a dupla função defensiva-ofensiva. Ambos precisam se aproximar do Rafael Moura, para aumentar a força ofensiva.

Serginho ou Renan Oliveira deve ser o meia centralizado, participativo na marcação, criação e finalização.

A produtividade do Rafael Moura dependerá da movimentação do jogador, da aproximação dos meias, volantes e laterais.

Luan poderá entrar no lugar do Aderlan ou Aylon ou Norberto.

Magrão também é opção para a função de meia-atacante pelo lado esquerdo.

Aylon é alternativa de centroavante.

Talvez Capixaba e Marquinhos sejam opções de velocidade.

Provável time e mudanças:
João Ricardo (Glauco);
Norberto, Messias, Rafael Lima, Giovanni (Carlinhos);
Zé Ricardo, David (Magrão);
Aderlan (Luan), Serginho (Renan Oliveira), Aylon (Magrão)
Rafael Moura (Aylon)

América x Atlético
domingo, 17h, Arena do Coelhão
vamos vencer, Coelhô!

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Marco Antônio



sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Uberlândia 0 x 3 América

Apesar das mudanças na escalação, o time americano manteve o padronização tática, controlou o jogo na maior parte do tempo, criou e aproveitou oportunidades.

A principal mudança foi na linha dos três meias. Aderlan foi o meia-atacante pela direita, Serginho o centralizado, e Aylon o meia-esquerda.

Aderlan, no lugar do Luan, e Serginho, no lugar do Renan Oliveira, aumentaram a leveza, intensidade do time e produtividade do Rafael Moura.

O primeiro gol, antes do primeiro minuto, foi um facilitador para o time americano conquistar a vitória de goleada.

Os três gols foram em jogadas construídas e com a participação do Serginho.

Serginho e Aderlan partciparam do gol marcado pelo Aylon.

Serginho e Norberto participaram do gol marcado pelo Giovanni, com assistência de um lateral para o outro.

Aylon e Serginho participaram do gol marcado pelo Rafael Moura. Aliás, Rafael Moura começou a jogada no meio-de-campo, passou em profundidade para Aylon e avançou para receber a assistência do Serginho.

David, no primeiro tempo, e Magrão, com mais intensidade no segundo tempo, e principalmente Zé Ricardo foram participativos no combate e na troca de passes.

Norberto e Giovanni defenderam e atacaram.

Messias e Rafael Lima mantiveram a segurança defensiva e Rafael Lima aumentou o poder de finalização.

Glauco oscilou bons e maus momentos. Comprovou a necessidade de ritmo de jogo para goleiros com pouca rodagem. Ele e Jori precisam jogar mais vezes.

Capixaba e Renan Oliveira mantiveram a força ofensiva.

O Coelhão venceu, convenceu e demonstrou possibilidades de evolução para disputar e permanecer na primeira divisão,

Uberlândia:
Felipe;
Cesinha, Ferron, Bruno Costa e Rafael Estevam;
João Paulo, Daniel Pereira (Eliomar), Alê e Ricardinho (Saulo);
Jarlan (Leandro Santos) e Alfredo
Técnico: Paulo Cezar Catanoce

América:
Glauco;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Zé Ricardo, David (Magrão);
Aderlan (Renan Oliveira), Serginho (Capixaba), Aylon;
Rafael Moura
Técnico: Enderson Moreira

Gols: Aylon, Giovanni e Rafael Moura
Cartões amarelos: Zé Ricardo e Capixaba

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Marco Antônio

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Pré-jogo: Uberlândia x América

Apesar de parte da torcida cobrar resultados em curto prazo, enfrentar o Uberlândia fora de casa é uma grande oportunidade para Enderson Moreira buscar soluções alternativas, na formação da equipe para disputar o Brasileirão.

São muitas possibilidades de mudanças para começar a partida ou durante o jogo. E com a mesma escalação é possível variar a formação e distribuição tática.

Glauco deve ser o goleiro a fim de pegar rodagem e preservar João Ricardo para o clássico contra Atlético. Jori também precisa ter oportunidades nesta primeira fase.

Para aumentar a produtividade ofensiva pelo lado direito, Aderlan precisa fazer mais ultrapassagens, mas também pode exercer a função de meia-atacante, com Norberto na lateral.

Carlinhos deveria ser o lateral esquerdo para defender, atacar e ser preparado para jogar contra o Atlético.

Norberto e David são opções para formar dupla com Zé Ricardo porque Matheus Sales está muito abaixo do esperado.

Christian deveria ter mais oportunidades.

David também é opção para voltar a jogar na posição de meia-centralizado, distribuidor de jogadas.

Chance para testar o potencial do Serginho no lugar do Renan Oliveira ou aberto pela esquerda.

Aylon poderá jogar pela direita ou pela esquerda, caso Aderlan seja adiantado e Norberto recuado. Ainda substituir Rafael Moura, na função de centroavante.

Capixaba, mais ofensivo, e Renato Bruno, mais marcador, são opções para a meia-direita pelo lado.

Magrão é alternativa para o lugar do Luan.

Aliás, o desempenho do Luan está bem abaixo do que o jogador pode render. Magrão parece mais bem condicionado fisicamente e, no momento, mais bem preparado para executar a dupla função defensiva-ofensiva pelo lado esquerdo.

A produtividade do Rafael Moura poderá aumentar com as ultrapassagens e cruzamentos precisos do Aderlan e Carlinhos, mais a aproximação do Serginho e Aylon.

Provável time, possibilidades de mudanças e variações:
Glauco;

Norberto, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Zé Ricardo, David;
Aderlan, Serginho, Aylon;
Rafael Moura

Aderlan, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Norberto, Zé Ricardo, David
Aylon, Rafael Moura, Serginho

Norberto, Zé Ricardo;
Aylon, David, Serginho;
Rafael Moura

Norberto, Zé Ricardo;
David, Serginho;
Aylon, Rafael Moura

Uberlândia x América
quinta-feira, 20h15, Parque do Sabiá, com a presença do Sérgio Labruna.
vamos pra cima deles, Coelhô!

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Marco Antônio

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Cruzeiro 1 x 0 América

Foi o confronto ente uma equipe consolidada na Série A contra uma que está em busca da formação ideal para disputar e permanecer na primeira divisão.

Mas apesar de o desempenho americano no primeiro tempo ter sido bem abaixo do desejado, ainda assim, as melhores chances cruzeirenses foram no escorregão do Norberto, quando João Ricardo fez duas defesas na sequência da jogada.

A única chance do América foi no chute de longa distância do Norberto.

O lado esquerdo formado pelo Giovanni e Luan foi improdutivo na defesa e no ataque. Edilson recebeu várias bolas livre de marcação.

Matheus Sales repetiu a improdutividade no desarme e na saída de bola.

Aylon, Renan Oliveira e principalmente Luan erraram passes e perderam a posse da bola.

Rafael Moura tentou ser produtivo individualmente.

No segundo tempo, David, com 30 passes certos e nenhum errado, qualificou a troca de passes e o volume de jogo americano aumentou.

O lado esquerdo defensivo continuou vulnerável e improdutivo no ataque. A jogada do gol cruzeirense teve origem no cruzamento do Edílson, sem marcação.

Renan Oliveira foi deslocado para a direita, mas sem velocidade para arrancar, nada produziu.

Aylon jogou mais centralizado, mas também pouco acrescentou.

Luan permaneceu improdutivo. Nos dois tempos, acertou 16 passes, errou oito e perdeu nove vezes a posse de bola.  A perda da posse de bola é um defeito crônico do Luan.

Destaque para João Ricardo, Messias, Rafael Lima, Zé Ricardo e David, que entrou no intervalo e foi o segundo americano que mais acertou passes. Rafael Lima, com 32 passes certos, foi o primeiro.

A derrota e o desempenho irregular evidenciaram a necessidade de mudanças no time durante o Mineiro e a contratação de reforços qualificados para a função de meia centralizado e meia-atacante de lado.

Em relação a possíveis modificações no time durante o Mineiro, Aderlan e Carlinhos deveriam ter mais oportunidades nas laterais, David ou Christian ou até Matheus Ferraz no lugar do Matheus Sales, Serginho no lugar do Renan Oliveira, e Capixaba ou Magrão no lugar do Luan.

O momento do Magrão é superior ao do Luan, o que não significa que ambos serão solução para a titularidade no Brasileiro.

Dados Footstats

posse de bola: 54 x 46
finalizações certas: 7 x 3
finalizações erradas: 9 x 4
passes certos: 398 x 272
passes errados: 39 x 40
cruzamentos certos: 10 x 3
cruzamentos errados: 23 x 26
lançamentos certos: 12 x 27
lançamentos errados: 18 x 21

Cruzeiro
Fábio;
Edilson, Leo, Murilo e Egídio;
Henrique e Ariel Cabral;
Robinho (Mancuello), Arrascaeta (Bruno Silva) e Rafinha (Rafael Sobis);
Fred.
Técnico: Mano Menezes.

América
João Ricardo:
Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Matheus Sales (David), Zé Ricardo (Christian)
Aylon, Renan Oliveira (Serginho), Luan;
Rafael Moura.
Técnico: Enderson Moreira

Gols: Arrascaeta

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Marco Antônio

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Pré-jogo: Cruzeiro x América

No campeonato Mineiro, fazer prevalecer a superioridade orçamentária, transformada em qualidade técnica, deve ser a meta americana de desempenho para enfrentar equipes de outras divisões.

Nos clássicos contra Atlético e Cruzeiro, a diferença de orçamento é invertida, além de aumentada.

Ainda assim, os comandados do Enderson Moreira deverão buscar a repetição, com alguma variação e melhoria contínua, dos conceitos utilizados na conquista da Série B.

Este ano, a consistência defensiva foi mantida nos quatro jogos, mas nos dois gols sofridos houve falhas de marcação do setor defensivo pelo lado esquerdo e na cobertura do Matheus Sales.

A posse de bola ofensiva prevaleceu, mas faltou transformar o volume de jogo em oportunidades criadas e aproveitadas.

Contra o Cruzeiro, para quem valoriza mais o resultado do que o desempenho, a vitória será mais importante.

Mas em termos de projeção da formação do time para disputar a Série A, o próximo do ideal, independentemente do resultado, será um bom rendimento do futebol coletivo, competitivo e combativo.

As vantagens competitivas do adversário são a qualidade técnica, intensidade na movimentação e peças de reposição qualificadas, no mesmo nível dos titulares.

Deve ser o duelo entre a velocidade tática americana, com valorização da posse de bola, contra a velocidade dinâmica cruzeirense.

A vitória será do mais eficiente e provavelmente com a presença do acaso.

Goleiro é uma posição diferenciada, única, sem direito ao erro. Nem faz parte da distribuição numérica dos esquemas táticos.

O risco da escalação do Glauco é mais pela posição do que pelo potencial do jogador.

Embora a regularidade seja bem maior, até os experientes Fábio e João Ricardo estão sujeitos a falhas.

Na recomposição defensiva, a primeira linha defensiva deverá ser formada pelo Norberto, Messias, Rafael Lima, Giovanni ou Carlinhos.

Giovanni leva vantagem sobre Carlinhos na bola aérea pelo alto.

Norberto, Messias, Rafael Lima e as vezes Zé Ricardo formarão o trio na saída de bola.

A dupla de volantes será formada pelo Matheus Sales e Zé Ricardo.

Matheus Sales, que precisa melhorar a produtividade defensiva e ofensiva contra adversários menos qualificado, deveria ficar mais fixo na marcação individual do meia centralizado.

Zé Ricardo, além de combater, poderá participar da saída de bola, avançar para aumentar a força ofensiva e o poder de finalização.

Aderlan na direita, com Noberto na função de volante, é opção de mudança.

David tem qualidade na troca de passes, mas baixo poder de marcação.

Se Christian tivesse jogado mais vezes, poderia formar uma dupla dinâmica com Zé Ricardo.

Aylon e Luan deverão executar a dupla função defensiva-ofensiva pelos lados, e também infiltrar pela diagonal para aumentar o poder de finalização.

Luan carece perder menos vezes a posse de bola, finalizar e acertar mais as conclusões.

Renan Oliveira, centralizado e pelos lados, terá a missão de qualificar a troca de passes, fazer assistências e finalizar.

Aderlan é opção de mudança para formar dobradinha com Norberto pela direita.

Apesar da necessidade de maior eficiência no complemento das jogadas, a velocidade do Capixaba em cima do Egídio poderá ser explorada.

Se Renato Bruno tivesse jogado mais vezes, poderia ser opção para a meia-direita, com Aylon, pela esquerda ou centralizado.

Carlinhos, Giovanni, Magrão e Serginho são alternativas para o lugar do Luan, pela esquerda.

Serginho também é opção para meia centralizado.

Rafael Moura necessita ter poder de decisão.

Aylon e talvez Renan Oliveira são alternativas de reposição para a função de centroavante.

Provável time e possibilidades de mudanças:

João Ricardo (Glauco);
Norberto, Messias, Rafael Lima, Giovanni (Carlinhos);
Matheus Sales, Zé Ricardo;
Aylon, Renan Oliveira, Luan;
Rafael Moura

Cruzeiro x América
domingo, 17h, Mineirão
vamos vencer, Coelhô!

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Marco Antônio